quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

TEXTO POÉTICO - Trabalho integrado de LPII e HISTORIA DA ARTE

Ratos da Metrópole
Daqui de baixo vejo tudo. São seres que andam sobre duas pernas. Alguns altos outros baixos, alguns gordos outros magros. Mas sempre desconfiados e presos ao ritmo da cidade.Quando o sol se esconde as verdadeiras faces aparecem. Canetas são trocadas por cigarros, o prazer de uma xícara de café agora só se satisfaz através da carne e o silêncio impetuoso das salas de reunião torna-se uma música penetrante e envolvente.Na cidade não existe distinçÃo entre o inseguro e o discreto. Todos estão imersos num ciclo vicioso onde a rotina mistura-se com a fumaça.É um constante conflito interno entre interesses e desejos onde só existe uma escolha: ser bom ou ser mais um. Mesmo que isso envolva sua própria dignidade.

Planejamento Propaganda Álcool

Eu me sentia bem. Estava eufórico. O dono do mundo. Podia fazer o que quisesse, nada me impediria.
Era meia-noite. Hora de ir para a balada. Peguei o carro sem cogitar nenhuma outra possibilidade.
Minha namorada no bando do passageiro e mais dois amigos muito queridos no banco de trás.
Eu me sentia o melhor motorista do mundo, não me preocupava com o que acontecia à minha volta. Só queria chegar logo na noitada.
Com o som alto, muitas risadas e os melhores amigos que alguém pode ter. De repente um clarão enorme em minha direção me fez ficar atento, mesmo que atordoado; Não consegui desviar. Nada fazia sentido.
Quando acordei só via fumaça e meus amigos desacordados dentro do carro. Minha namorada estava presa entre as ferragens do automóvel. Nunca vou me esquecer desta cena.
Eles se foram ... hoje brilham no céu.
Se eu soubesse o que aconteceria, eu não teria dado o primeiro gole.